sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008


Esse processo de transformaçåo tecnica de reproduçåo da arte do qual o cinema se origina e tansforma, veio se modificando durante a historia, sobretudo com o uso do video como anti-arte e a performace iconoclasta.

em um sobresalto do plano ao espaço, no primeiro plano de situação onde se cria um não objeto com suas preposições e feixes.

na base dessa primeira tecnica de reproduçåo ainda industrial e carissima, a descoberta do sicilicio como Informação capaz estimular os homornios da sensaçåo e do cerebro, conduzindo nessa conexao constante entre lugares e pessoas, todas as linguagens, signos, diagramados numericamente nas telas, manchando e pintando na tela, nos espaços, na memoria de um corpo que cresce, o digital conduz em seu fluxo sem suporte praticamento todo um universo virtual, atualizado a cada gesto nosso, de uma linguagem ainda sem linguagem.

São passagens sucessivas de um tipo de linguagem a outra, de um aparato a aoutro, que leva a imagem e o som a sua dispersão no labirinto hipermidiatico de formas hibridas e geografias sem mapas. Tudo se torna cinema, tudo é kyinema, quando se cria em zig zag entre lingaugem e espaçø. Um cinema Cross over e sem territorio fixo. Cinema liquido, cromatico.


É uma mudançå embrionaria sem ponto na linearidade da historia,<> uma forçå que virtualiza o que foi , “o que é e o que epode talvez se tornar”, a arte e o cinema quando, ela mesma é o centro de sua tansfiguraçåo.

o que mistura cada vez mais a linguagem do cinema e e das artes plastica no video de um espaço imaginario, interativo, construido e a ser construido, em um só tempo, arte e arquitetura, vida e alquimia.

A novidade tcnica e estetica do cinema marcaria uma ruptura com as velhas artes do ocidente - o teatro, a musica, literatura, pintura, escultura, artes plastica ,arquitetura . Ruptura so aprofundada posteriormente em sua desterritorializaçåø atual em multipla linguagens.


kynemas quer nos remeter diretamente ao cinema, mas de uma forma diferenciada.

Com a linguagem do video marcada pelo devir-cinema do video , em convergencia com a performace, a instalação, a web arte, a arte cidade- constituindo o espaço nomade da artemidia - a possibilidade da expançåo da experiencia do cinema quimico na sua interface inventiva com paradigma da linguagem eletronica esta se inserido de forma solida no vasto repertorio de imagens e sons em movimentos, deixando-nos rastros dos primeiros cinemas nascentes, verdadeiras memorias virtuais dos cinemas futuros que estamos a inventar.

por outro lado notamos ainda uma separação tenue entre a linguagem do cinema e a artemidia, fruto da separaçåo da video arte em relaçåo ao proprio cinema, ligado a uma estrutura mais industrial e mais cara do que experiencias advinda das artes plastica.
o video que absorveu o radicalismo poetico do cinema enquanto o cinema se tornou para o poeta uma front de batalha contra o preconceito do publico e dos produtores, separando assim um cinema de publico de outro que nao seria.
uma das saidas para os criadores contemporaneos interessados em cinema foi utilizar outro suportes que não a quimica e a estrutura do cinema.
em busca de outros territorios, esvaziando o cinema para ocupar o cyberespaço, a instalaçåo, a rua, em cruzamento de situaçoes linguagens no tempo.

radicalmente antinarrativo, as experencias desse cinema inventivo com sua plasticidade e sonoridade, já estava virtualmente no limite de uma experiencia total com os sentidos no espaço - do kyno olho de vertov e a visao que mergulha nas varias camdas de cores de stan brekhage, experimentava a si mesmo como limite, o cinema como linguagem para outras formas.

artes plastica , musica eletroacustica, montagem e até a performace do cineasta no ato de filmar o seu anti-filme estao presentes nos trabalhos de jun jane paik, que captou toda a ideia do cinematismo em seu campo magnetico de experiencia. Videoesculturas, videoinstalação, video-performace
a tv, enquanto objeto , instrumento musical, tela, imagem, forma, linguagem se torna o meio de mediaçåo entre o cinema e todas as otros artes. a televisao , o simbolo maximo do consumo é transformada no icone na iconoclastia neodada.
gesto que marcar o video como um meio de fazer outro cinema que nao seja tela, narraçåo e literatura.
amplificando e ampliando o cinema para o territorio fluido da cultura

A criaçao de um outro cinema passa por sua desmaterialização enquanto estrutura e organismo, animando outros dispisitivos tecnicos de reproduçåo e difusao da imagem.

A antiga estrutura presa a hierarquia do roteiro diante do filme, da camera sobre o objeto, da tela sobre o espaço e sobre os espectadores diante do filme, irrompe em outro aparato de construçåo de imagens e sons, de ver e ouvir.

O cinema experimenta essa passagem entre o cinema e uma poetica de fluxo, desterritorializando o cinema em seu territorio epecifico.


O que diferencia o cinema quimico de um cinema eletronico?

Como circusncreve-lo por meio de seu paradoxo e desfazer seu limite?

É experiementar ao mesmo tempo o que é o cinema cinematicamente e no que ele pode se tornar nesse novo territorio de imagens e sons.

Para além da sua espefciicidade e suporte, explorando poeticamente as possibilidade tecnicas, esteticas e conceituais na criançåo de cinemas expandidos, hibrido, processado fragmentamente em um rizoma no espaço,

Atraves do o ver do video e do ouvir de novas sonoridades migrando ao espaço cyberal e urbano da artmidia.

pelo fora o seu avesso.
no negativo. no efeito e paradoxo. no contrastes de suas montagens. no contraponto de dois planos. na elipse.
no salto e no surrealismo. na invenção da realidade.

kynemas circunscreve os territorios nascentes dessa liguagens, nao uma lingua presa no vocabulario que criou para si, mas de uma linguagem nomade que se torna varias.

nao é a questao do nome em grego, do significado epstemologico da plavavra, muito menos do cinema que conhecemos.

fora do significado direto da palavra, damos enfase ao sentido do cinema em si, do sentido que uma imagem em movimento pode nos levar,
remetendo tanto a uma filosofia , ou esteticas quanto ao sentido radical cinematografico que as imagens e sons em movimento tomou na historia,



quando pensamos em trazer a tona a palavra kynemas é no sentido rtmico dessa experiencia, o sentido estetico , musical - do gesto cinematico de colocar imagens e sons em movimento, dando vida a dispositivos opticos e sonoros de maquinas abstratas, de experiencias in fluxo, in progress, de redes de espaço em movimento.

uma arte que tem o poder de ser inventada sempre no minimo disponivel, porque é um sentido que descobre outros sentidos, com a camera ou sem camera, com pelicula ou video- o real e ficçåo de tal maneira misturados na experiencia de filmar e na forma de montar que o gesto do olho, do ouvido e de um cerebro, ou logica, sao um mesmo corpo/tela, plano, ritmo, diferençå de tempo inscrito em um "espaço imaginario que fura o real", que alucina o real, o denucia de sua farsa realista. o simulacro ou o cinematografico, o cinematografo de viagens, maquina de visao, de sonhos e de delirios.


a velha questao anterior que perguntava o que diferenciaria o cinema de outra lingagens, se amplia nas comtemparaneidade do cinema expandido, de suas possiblidades imanentes na convergencia com outras linguagens e tecnologias. a busca de uma diferençå se hibridiza em multiplas miscigenaçåo semioticas.

nessa direçåo da convergencia o que acontece é a sua desmaterializaçåo em outras formas esteticas ,sempre suscitivel de serem filmadas e ainda retornarem no antigo corpodo cinema, cosntruindo visualmente aquilo que interessaria a uma verdadeira revoluçåo na linguagem filmica - a criaçåo de novas narrativas, novas imagens e novos sons - imprimindo, grafando na tela a escritura de outro processo de produçåo e criaçåø.

entre a desmaterializaçåo e o filme que pode ser filmado, é uma poetica de fluxo que vem a tona. outros suportes e linguagem que nos servem para imprimir os rastros de um cinema se inventando. esses dois processos interligados em diferentes instantes e espaçøs compoe um circuito interativo em zig zag de um meio a outro, de um filme em movimento, de cinema influxo!!

o cinema nessa perspectiva pode ser um circuito feito por diferentes suportes conctados em redes e multiplas materia de expressao.,

atraves de dispositivos, jogos, roteiros, situaçoes, cenas, planos, instalações, projeçoes, uzina de maquinas abstratas, produzindo conceitos, poeticas, interatividade , coletividade, memorias de processos esteticos>

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