terça-feira, 4 de março de 2008

Das sombras eletricas às maquinas de visão, da técnica de projetar fotogramas de forma rápida e sucessiva ao injecto do pixel sobre uma superficie deslizante e osicilante , pintando a sensações de 29 frams por segundo- fotograma pixel em uma jusposição ideogramática;


Dentro de um universo emergente de formas estéticas hibridas e entreleçadas, onde paradigmas artisticos são tão temporários quanto conceitos, é quase impossível querer isolar qualquer campo de outro, sem perceber que todas as linhas fronteriças podem se mover sobre outras areas submersas na geografia semiotica das conexões, das percepções e dos afetos.

é por esse intermezzo entre liguagens e suportes em movimento na rede de espaços inter-subjetivos que a natureza dos generos e dos formatos das imagens e sons em movimento configura-se de forma inclassificavel e sem especificidade de suporte, como uma nova objetividade, um não-objeto aberto em seus feixes de possibilidades – simulacro de arquiteturas em movimento, locus invenção, plato de experimentação; essa imagem e som em movimento inclassificavel pode ser chamada em um sentido restrito de cinema , de video, mas nunca de forma geral, pois experimentalmente o território dessa nova imagem e som em movimento esta cada vez mais fluido na constelação de linguagens e virtualidade desse meio;

A emergência de novos universos audiovisuais ainda é subterrânea e invisível diante do poder econômico da televisão, da publicidade e do cinema comercial.

No entando um cinema novo em expansão está cada vez mais presentes na internet e em círculos mais fechados de cinema experimental, vídeo arte, video-instalação, artemidia, artemov, artes plásticas;

É inevitavelmente a emergencia nômade desse cinema subterraneo que surgir como contra-ponto ao curso industrial desse macro cinema que domina o espaço de difusão; sua expansão se dá pela sua própria multiplicação e abstração;

Desde de seu advento o cinema foi paradoxalmente uma máquina comercial e poetica; tal paradoxo entre industria e um cinema mais experimental é testemunha de uma grave lacuna que ainda existe entre o mercado e a invenção artistica; lacuna que vem escoando o espaço para preposições mais radicais; entre diferentes estilos de ‘artistas’, e os interesses de mercado, a cortina do senso comum que alimenta o modelo de produção e censura economicamente novas estéticas emergentes no cinema;


o que observamos é que o espaço cinematográfico foi se segmentando em um tipo de cinema espeficifico, que convencional tornou-se indiferente a sua raiz inventiva, excluindo do mercado a maior parte das experiencias nascidas e inspirandas em um cinema de invenção;

Como isso percebe-se a fuga cosntante de formas radicais de imagem e som em movimento para outros ambientes estéticos como galerias e exposições, musica eletrônica

Esse inventario do cinema de invenção fica quase sempre reduzido a guetos especializados, ao público seleto de amantes, artistas, curadores e pesquisadores;
Seguimos o curso de uma segregação crescente dessa raiz cinematografica inventiva - mesmo que sempre surjam no instâneo do mercado cultural, um desfile de significantes com mestres do movimento;

o pensamento critico foi soterrada pelo academecismo retro da pauliceia desvaraida na corrida nula por mais e mais eventos?

mais uma peçå da galeria expandida no cenário cultural sem mais novas possiblidades além das agendas culturais?

Nesse deserto audivisual tal cinema subterraneo não deveria ter a liquidez de um subproduto de mercado pirata e sem público; e também deveria superar a segregação e impor o valor artistico através de estrátegias que rompesse com a guetização, sem trocar a legitimação artistica por uma alienação diante do processo cultural que o isola.

Por mais que os defensores do cinema comercial queiram garantir o seu território por motivos econômicos causando uma segregação as novidades, o cinema em expansão esta além dos preconceitos e da barreira economicas. Esse cinema expandido pode transformar a economia e a estética do cinema, pelo menos, ocupando seu espaçø com mais forçå e poder de penetração cultural. A mudança na linguagem é também o cerne de uma mudançå estrutural nos modos de subjetivação e de consumo. A materialidade poetica dessa mudançå no aparato tecnologico gera seus frutos atemporais nas raizes da imaginação, e comunica uma transformação via supra-estrutura no modo de produção e reprodução de novos objeto de consumo.





nessa direçåo da convergencia o que acontece é a sua desmaterializaçåo em outras formas esteticas ,sempre suscitivel de serem filmadas e ainda retornarem no antigo corpodo cinema, construindo visualmente aquilo que interessaria a uma verdadeira revoluçåo na linguagem filmica - a criaçåo de novas narrativas, novas imagens e novos sons - imprimindo, grafando na tela a escritura de outro processo de produçåo e criaçåø.

entre a desmaterializaçåo e o filme que pode ser filmado, é uma poetica de fluxo que vem a tona. outros suportes e linguagem que nos servem para imprimir os rastros de um cinema se inventando. esses dois processos interligados em diferentes instantes e espaçøs compoe um circuito interativo em zig zag de um meio a outro, de um filme em movimento, de cinema influxo!!

o cinema nessa perspectiva pode ser um circuito feito por diferentes suportes conectados em redes e multiplas materias de expressao.,

atraves de dispositivos, jogos, roteiros, situaçoes, cenas, planos, instalações, projeçoes, uzina de maquinas abstratas, produzindo conceitos, poeticas, interatividade , coletividade, memorias de
processos esteticos>

O constante fluxo e contra fluxos atual das imagens e sons em movimento convergem para uma multiplicidade de formas de criação;
cinema, televisão, internet, tecnologias movéis, artes plasticas, musica,arteurbana, instalação, arquitetura, artemidia, teatro, literatura, pintura, poesia, arte de deriva, covergem ao lugar expandido embrionários de novas estéticas;

máquinas abstratas de invençåo artistica, diagratica sm de uma poética de fluxos aberta na rede de espaços ; plâto de experimentação para poéticas de fluxos;

fragmentada por uma series de experiencia, suportes, dispositivos, jogos, cenas , textos, musicas, fotos, personagens, narrativas, situações,

a linguagem das imagens e sons em movimento há muito tempo não param de não se inventar;
no sentido virtual de sua atualidade o cinema é um desenho malaevel, o próprio espaço da imaginação;

os pre-cinemas nascentes, os vendedores ambulantes de novas alquimias de imagem e som, os criadores de teatros de sombras, poetas experiementais do cinema, fotografos, pintores, quimicos, inventores, arquitetos de novas espacialidades, desenhistas, animadores,
parece que o cinema padrão de publico é um pequeno intervalo no subterraneo desse cinema de invenção;

o transcinema, o cinema expandido, o cinema eletronico,


Entre os diversos paradigmas estéticos na caosmose contemporanea, um tipo de cinema expandido ganha cada vez mais importancia estrátegica no atual cenário de mudançå tecnologica, e estética, potencializadas com a internet, tecnologias portáteis e tv digital;


, essa expanção deve ser compreendida em todos os níveis estéticos e tecnologicos , entre o cinemas e outras artes, entre um aparato especifico e outro, entre a tela e o espaço, entre o espetáculo e a participação; desde da expanção do cinema experimental para a performace, a video arte, video instalação, espaços imersivos, a internet, a artemidia e da arte.movel, o que se nota é uma vasta intersemiose do sentido matérico das imagens e sons em movimento; é a constante metamoforse da pratica e da criação cinética, em um transformação da tela em fora espaço/ instalação, da imagem espelho em plasticasom/ sensação e da cronologia temporal da narração em hiperficção interatica, e a montagem estrutural em musical ritmica, combinatorias, hiper-ficção em participação, interatividade;

o cinema que assistimos nas telas convencionais é apenas um cinema entre muitos; é um cinema que está na vitrine para ser rapidamente consumido em grande escala; mas por traz desse mercado de fachada o que existe de fato são grandes galerias subterraneas sem teto ou parede, no fluido lixão da internet e galerias, produto sub-valorizado de uma arte eletrônica, ainda guetizada;

Em quasi-cinema Helio Oiticica em um mesmo lance/gesto, para não dizer risco, no duplo sentido , desloca a imagem retornando ao traço instanteneo sobre fotos; limite cinema, no esztase da estética do sonho, queimando celulose no espetaculo estático da imagem; a prata convertidas em folhas, projetados em riscos sobre figuras do isntante; figuras maqueadas plagiadas ; fotografias, movimento; folhas sintetizadas em bio energia pictorica de uma inventividade cinetica ; não é mais o suporte que importa, mas sim a proposição do experimento para se ultrapassar a linguagem limite; kynemas no limite.

no que a cinema pode se transformar ?
arte liquida de afetos, arte dos encontros?

pintura, escultura, arquitetura são apenas proposições experimentais para alem delas, deslocando o imagético ao espaço incorporeo da sensação.

Arquitetura liquida, espaço vivo de materias invisiveis…


no “ bloco-experiências cosmococa quasi-cinema, programa in progress” o artista questiona o cinema enquanto espetáculo estático, onde espectador esta preso na sala escura;
quase cinema seria o cinema levado ao limite da linguagem atraves da fragmentaçao do cinematismo em momentos frames performáticos onde se é possível fotografar risco a risco o plagio sobre imagens prontas, plagiando, play-inventando, instante por instante o ritmo de um cinema experiencia.

A performance é maquilar imagens, criar instante por instante o play do gesto cinematografico que vai sendo fotografado.


O quasi cinema é um filme que não se reduz ao projeto de um filme. o filme é processo, desde do primeiro instante ao seu registro no dispositivo. Sintensizado no gesto do cinematisto, o risco, o traço, fotografado a cada instante. O ritmo instante por instante.


Artes plastica , musica eletroacustica, montagem , a performace do cineasta no ato de filmar o seu anti-filme estao presentes nos trabalhos de jun jane paik, que captou toda a ideia do cinematismo para seu campo magnetico da experiencia novos objetos sensoriais. Videoesculturas, videoinstalação, video-performace , a tv, enquanto objeto , instrumento musical, tela, imagem, vibração, colagem, arte- informal;

A linguagem como um meio de mediaçåo entre o cinema e todas as outros artes. A televisao , o simbolo maximo do consumo é transformada no icone iconoclastia neodadaista. Gesto que marca o video como um meio de fazer outro cinema que nao seja quimica e tela.


A criação de um outra forma de imagem e som em movimento passa por sua desmaterialização interna, animando outros dispositivos estéticos e tecnicos de criação, reproduçåo e difusao de imagem.

A antiga estrutura presa a hierarquia do processo de produção tecnica irrompe em outro aparatos de construçåo de imagens e sons, de ver e ouvir.